A morte é um dia que vale a pena viver

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Esse é um dos melhores livros que li ultimamente. Ele aborda a morte de maneira clara e direta através das histórias da Dra. Ana Claudia Quintana Arantes. Nesse post irei falar um pouco sobre o livro e sobre os insights que chegaram até mim.

Insights do livro “A morte é um dia que vale a pena viver”

Ninguém gosta de falar sobre a morte e os motivos são óbvios. Primeiro que temos medo de morrer por desconhecer o que vem depois. Segundo, por que não queremos perder ninguém que amamos pela dor que nos causa.

Porém nenhum desses motivos irá nos salvar de passar por essa experiência. A morte é um fato e temos que olhar para ela. A consequência de encarar a morte é que isso nos leva a ter uma vida com mais equilíbrio. Falo do equilíbrio nas escolhas, em não exagerar nas decisões diárias que aceleram o encontro com ela. Exageros como a bebida, cigarro, açúcar, crenças, etc.

Olhar para morte nos faz respeitar mais a vida. Ter uma vida mais consciente e que vale a pena ser vivida.

Não morremos somente no dia de nossa morte. Morremos a cada dia que vivemos conscientes ou não de estarmos vivos. Morremos mais depressa a cada dia que vivemos privados dessa consciência. Morremos antes da morte quando nos abandonamos. Morremos depois da morte quando nos esquecerem. – Ana Claudia Quintana Arantes

O livro nos lembra que nosso tempo é escasso e nos faz uma provocação sobre o por que olhamos tanto o relógio para que chegue logo ao fim do dia. O que estamos fazendo com o nosso tempo? Estamos conscientes do tempo ou estamos no piloto automático?

Esses são questionamentos que mexem com a gente e nos fazem parar para refletir sobre nossos comportamento e a vida que estamos levando ou não. Morre aquele que deixa de viver todos os dias.

A morte um dia que vale a pena ser vivido Saindo do piloto automático

De acordo com a autora, a ausência na própria vida é uma das maiores causas de arrependimentos de pessoas que estão no fim da vida. Isso se da principalmente por vivermos uma desconexão com a natureza, com os outros e com nos mesmos.

Ela trás uma referencia do livro “Antes de partir: os 5 principais arrependimentos que as pessoas têm antes de morrer de Bronnie Ware”  que lista os principais motivos de arrependimentos de pessoas que estão em estados terminais:

Os 5 principais arrependimentos que as pessoas têm antes de morrer

  1. Arrependimento de ter feito escolhas para agradar os outros e não ter se priorizado
  2. Arrependimento de ter dedicado tanto tempo para o trabalho
  3. Arrependimento de não ter tido coragem para ter expressado seus sentimentos
  4. Arrependimento por não ter ficado mais tempo com seus amigos
  5. Arrependimento de não ter se permitido ser mais feliz

Se olharmos bem para essa lista, percebemos que todos motivos se tratam de escolhas. Então como podemos escolher melhor para que também não tenhamos os mesmos arrependimentos? Será que estamos atentos as nossas escolhas?

Na minha perspectiva, isso requer um estado pleno de consciência para as nossas decisões. Eu sei que cada um tem uma história de vida e suas bagagens emocionais. Porém de certa forma, nos todos estamos em estado terminal, uns com mais tempo e outros menos. Precisamos trabalhar diariamente para desenvolver essa consciência e então, nos permitir se libertar daquilo que não nos faz bem.

Precisamos trazer a consciência para o agora, pois não conseguimos mudar o passado e nem o futuro. Porém se prestarmos atenção em nossas escolhas, podemos alterar como estamos enxergando essa linha do tempo.

É mágico como a dor passa quando aceitamos sua presença. Olhemos para a dor de frente, pois ela tem nome e sobrenome. Quando reconhecemos esse sofrimento, ele quase sempre se encolhe. Quando negamos, ele se apodera da nossa vida.

Por fim, esse livro não é sobre a morte. Ela fala sobre a vida e como podemos fazer para sermos mais equilibrados e ter uma vida mais significativa. Aproveitando ao máximo todas as experiências de nossa jornada.

Se motivou a embarcar nessa leitura? Veja o livro completo aqui.
Nos conte o que achou do artigo e que reflexões gerou em você.

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